CENA
CAMILA – “Corda”
Agonia amarrada. Vai e volta. Estica, esforça. Rompe.
Foge... agoniada foge em pulos e voltas que conduzem entre o ar e o chão. Corre
e não alcança lugar algum. A pele branca agora é vermelha, das voltas em
círculos e volta para o mesmo lugar. Roda e pula a vermelha pele.
Os joelhos cansados tentam não se render, se perde em
saltos. Não! Continua! Solta a corda. Pula! Não! Corre.
Corre por favor!
O andar está exausto e pesado e os olhos arregalados,
busca à volta uma solução, um apontamento de vida em qualquer parte. Agonia.
Sai daí!
Será.............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
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